É muito comum, no Brasil, a utilização de plantas e ervas no tratamento de diversas doenças, principalmente no interior. Por indicação de vizinhos e "comadres", ingere-se uma enorme variedade de chás, xaropes e garrafadas, a transmissão desse conhecimento empírico, através das gerações, com raiz, provavelmente, na tradição dos índios e dos escravos, merece apenas uma tímida curiosidade da ciência, fazendo com que pouco se saiba da verdadeira ação destes preparados.
Em especial, vamos falar da Erva Oliveira é conhecida cientificamente como Olea europaea L, família Oleaceae. São árvores baixas de tronco retorcido nativas da parte oriental do Mar Mediterrâneo. De seus frutos, as azeitonas, os homens no final do período neolítico aprenderam a extrair o azeite. Este óleo era empregado como unguento, combustível ou na alimentação, e por todas estas utilidades, tornou-se uma árvore venerada por diversos povos.
Chá de Oliveira é indicada em afecções cardiovasculares, hipertensões moderadas, na prevenção de arteriosclerose e possui efeito diurético. Possui grandes quantidades de potássio, magnésio, manganês, fósforo, selênio, cobre e zinco. Possui também ação antioxidante, auxiliando no combate aos radicais livres e na dieta de emagrecimento. Considerado 300% mais poderoso que o chá verde as folhas da oliveira possuem quase o quádruplo de potássio, magnésio, manganês, fósforo, selênio, cobre e zinco.
Considerada antigamente como a árvore da paz. Parece ser oriunda da Palestina. A oliveira é uma árvore sempre verde, com tronco e galhos retorcidos, pode chegar a 10 metros de altura. As folhas são acinzentadas na superfície superior e branco-prateadas na inferior, os frutos (azeitonas) são carnosos e ovais. Os constituintes mais importantes são: pigmentos flavônicos, flavonas (luteolina) e a olivina, colina, derivados triterpenicos abundantes (sobretudo o ácido oleanólico).
Também possui alcaloides da quinquina (cinchonina, cinchonidina, etc.) e minerais (cálcio, fósforo, magnésio, silício, enxofre, potássio, sódio, ferro, cloro), taninos, manitol, ácidos orgânicos (málico, tartárico, glicólico, láctico, etc.). Entre seus componentes se destaca um glucosídio iridoide (oleuropeosido) que atua sobre a musculatura lisa dos vasos produzindo vasodilatação coronária e periférica, e também efeito antiarrítmico e antiespasmódico.
Por tudo isso tem uma reconhecida ação hipotensora além de ser hipoglicemiante, antisséptico e antibiótico (aleuropeósido), antipirético, simpaticolítico e diurético. Os efeitos terapêuticos são obtidos com o uso de suas folhas em chás. Imagem extraída da net. Fonte:chadeoliveira.com
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