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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
ÓLEO DE COCO EXTRA VIRGEM e DIABETE
FARINHAS QUE EMAGRECEM (E AJUDAM A CONTROLAR COLESTEROL E DIABETE)
FARINHAS QUE EMAGRECEM |
FARINHAS QUE EMAGRECEM
(E AJUDAM A CONTROLAR COLESTEROL E DIABETE)
Algumas farinhas de frutas e legumes desidratados surgem no mercado de produtos naturais com a finalidade de baixar a taxa de açúcar no sangue.
Aos poucos, se mostraram boas aliadas na perda de peso. Isto porque saciam e atrasam o esvaziamento gástrico (a fome demora a voltar a dar sinal!).
Outras ainda ajudam a equilibrar o metabolismo. E, para isto, basta polvilhar no alimento pronto.
São várias as opções: farinha de maracujá, banana verde, berinjela, uva, laranja, açaí, maçã e linhaça.
Algumas oferecem ômega 3, outras fitoquímicos, como o resveratrol (de uva) – substâncias que desinflamam as células, deixando o organismo menos propenso a acumular gordura.
As fibras, presentes nas farinhas, em doses surpreendentes, são as que mais contribuem para o emagrecimento. São substâncias que amansam a fome, reduzem a absorção de açúcar, regulam o apetite e ajudam a eliminar as toxinas, que emperram a dieta.
Consumo Diário
As farinhas aumentam a absorção das vitaminas e dos minerais, melhorando o funcionamento do organismo como um todo, o que também favorece a perda de peso.
O seu uso deve ser diário, polvilhadas no iogurte, na salada, na sopa e em vitaminas de frutas.
Acerte na Escolha
Ou melhor: faça um rodízio entre dois ou três tipos para garantir nutrientes diferentes ao organismo.
- Dose ideal: “duas colheres de sopa por dia”, orienta Julia Vasconcellos, nutricionista da NutriCorp Consultoria Nutricional, no Rio de Janeiro. Caso seu organismo responda melhor a três colheres (medida sugerida pelos fabricantes), tudo bem. Mas não vá além. Em excesso, as fibras dificultam o funcionamento do intestino. - Cuidado na compra: evite comprar o produto a granel ou em saquinhos sem identificação. Armazenadas de maneira inadequada, as farinhas, em especial aquelas que têm ômega 3, oxidam e se tornam inadequadas para o consumo. - Uso variado: algumas farinhas têm sabor neutro e outras levemente amargo. Nesse caso, use-as em farofa, panqueca, pão, bolo.
Conheça um pouco de cada farinha
Farinha de Maracujá
Impede a absorção de parte da gordura, e do açúcar, presente nos alimentos. A responsável por essa ação é a pectina, presença muito rica na parte branca da casca da fruta. Esta fibra solúvel, além de ajudar no controle do colesterol e do nível de açúcar no sangue, reduz a absorção da gordura dos alimentos. No estômago, a pectina se transforma num gel e diminui a fome.
Farinha de Banana Verde
A farinha de banana verde é o auge hoje das farinhas porque já está comprovado que a fibra dela é conhecida como amido resistente.
Ela vai alimentar as boas bactérias que nós temos no intestino, o que provoca uma menor absorção de glicose, menor absorção de gordura e um funcionamento intestinal melhor.
Reduz a carga glicêmica da refeição, evitando picos de açúcar no sangue e o aumento de insulina – hormônio que, em excesso, faz o organismo estocar gordura.
Farinha de Linhaça
Na forma de farinha a linhaça se mostrou ainda mais eficiente para reduzir o peso.
Isto porque o ômega 3, guardado dentro da semente, fica mais acessível e deixa as células menos inflamadas.
Esta gordura boa ainda interfere na leptina – hormônio que controla o apetite.
O ideal é a sua apresentação como farinha estabilizada, que preserva o ômega 3
Farinha de berinjela
Com até dez vezes mais fibras que a berinjela in natura, a farinha ajuda a tirar a fome. Pesquisadores da UFRJ acompanharam dois grupos de mulheres que se submeteram a uma dieta hipocalórica. Um deles, no entanto, aderiu à farinha de berinjela no dia a dia e teve mais facilidade de seguir a dieta, perdendo mais peso que o outro grupo.
Farinha de frutas e cereais
Mix de casca de frutas (uva e maçã) e sementes (linhaça), ela concentra fibras e ômega 3. Quando chegam ao estômago, as fibras, especialmente as solúveis, aumentam os níveis de CCK (outro hormônio que controla o apetite). “Estudos recentes também mostraram que o ômega 3 pode equilibrar os níveis de insulina no organismo e, com isso, regular a leptina.
Farinha de Uva
Estudos já comprovaram também que a farinha de uva diminui o nível do colesterol ruim, o LDL, e o aparecimento de varizes, porque ativa a circulação e ainda ajuda a retardar o envelhecimento. “Também rica em resveratrol, ajuda a evitar o câncer”, diz Karin Honorato, nutricionista.
Fibra de Laranja
Na farinha feita com o bagaço da laranja o poder de queimar gorduras é ainda maior. O Citrus aurantium, ou Advantra Z, obtido da laranja amarga, pode agitar o ritmo do seu organismo. Estudos clínicos mostraram que componentes da fruta aceleram o metabolismo, promovendo uma maior queima de calorias e, conseqüentemente, dos estoques de gordura. Quem faz exercício pode se beneficiar em dobro: além da queima de gordura gerar mais energia, o Citrus estimula a liberação de adrenalina.
Farinha de Açaí
Já os atletas podem usar a farinha do açaí, que tem todos os benefícios revigorastes da fruta, com uma vantagem: tem a metade das calorias da polpa. O açaí é uma fruta calórica devido aos seus lipídios, a farinha não tem lipídios.
Atenção: para conseguir todos esses benefícios é preciso beber muita água, pelo menos oito copos por dia. É que as fibras precisam de líquido pra ajudar o intestino a funcionar bem. Sem água, o efeito pode ser contrário.http://www.aloevita.com.br/?m=informes&ir=mostrar&InformeID=105 |
CHIA, A MAIS RICA DAS SEMENTES
CHIA, A MAIS RICA DAS SEMENTES |
Um super alimento usado por guerreiros astecas como fonte de energia. Esta semente oferece mais fibra do que a aveia, é a maior fonte natural de ômega 3 e proporciona energia de forma rápida e duradoura.
A semente de chia é um dos alimentos mais poderosos, funcionais e nutricionais do mundo, porque é uma excelente fonte de fibra, com antioxidantes , minerais, e Ômega 3. Ainda mais rica do que a Quinoa, por exemplo.
Estas sementes são originárias da planta do deserto Salvia Hispanica, da família da menta, no sul do México. Há sementes cinzentas, castanhas, pretas e brancas.
Na Era Pré-Colombiana, as sementes de chia eram um componente das dietas astecas e maias. A chia representava a ração de sobrevivência dos guerreiros astecas. Duas colheres de sopa destas sementes conseguiam manter um guerreiro que marchava durante 24 horas. Os astecas pagavam os seus impostos com estas sementes que eram, também, usadas como moeda.
Hoje em dia, estudos científicos provam que a chia proporciona grande número de nutrientes importantes, de tal modo que esta semente mágica está sendo recomendada pelos nutricionistas e ganhando rapidamente uma enorme popularidade.
Atualmente a chia é cultivada para fins comerciais no México, Argentina, Bolívia, Peru e Colômbia.
A chia pertence, como o psílium e a linhaça, às sementes mucilaginosas. Estas sementes são ricas em mucopolissacarídeos e constituem uma excelente fonte de fibras alimentares solúveis e insolúveis.
São os mucopolissacarídeos solúveis que formam um gel mucoso incolor à superfície das sementes, quando entram em contato com a água. Quando se coloca um punhado de sementes de chia num copo de água, constata-se que após alguns minutos o copo está cheio com um tipo de gel pectinoso. Estas mucilagens são benéficas para os intestinos. Em primeiro lugar, podem reter até 12 vezes o seu peso em água, o que faz com que melhorem a qualidade do funcionamento intestinal e proporcionam maior saciedade.
Além disso, estes mucopolissacarídeos constituem também uma camada de mucilagem na parede intestinal, inibindo a atividade de bactérias patogênicas no intestino.
PROPRIEDADES:
• A mais rica fonte de Ômega 3 e fibra na natureza
• Cinco vezes mais cálcio do que o leite
• Três vezes mais ferro do que espinafre
• Quinze vezes mais magnésio do que os brócolis
• Duas vezes mais potássio que a banana
• Auxilia na manutenção do colesterol e da glicose
• Atua no controle da pressão arterial
• Regula o intestino
• Diminui o apetite devido ao seu grande teor de fibras e sua enorme capacidade de absorção de líquidos
Sugestão de utilização: pode-se espalhar as sementes inteiras ou moídas em cereais (nos cereais, logo de manhã, por exemplo), iogurtes, saladas, etc.
Pode-se ainda moê-las e adicioná-las à farinha para fazer pão. Também pode-se usá-las como bebida fresca, colocando duas colheres de chá de sementes de chia em 250 ml de água, mexendo e deixando repousar até criar um líquido ligeiramente gelatinoso. Como as sementes conseguem absorver várias vezes o seu peso de água, formando uma espécie de gelatina, é ótimo como substituto de ovos na culinária devido a sua ação espessante.http://www.aloevita.com.br/?m=informes&ir=mostrar&InformeID=116
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A raíz da Maca não é um medicamento; é um alimento nutritivo energetico e fortificante.
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MAGNÉSIO: VIDA LONGA COM SAÚDE
MAGNÉSIO: VIDA LONGA COM SAÚDE |
O Magnésio é um mineral da maior importância para o funcionamento adequado do organismo. É um dos minerais mais abundantes no corpo humano (em média 25g), localizado cerca de 70% no tecido ósseo e o restante nos tecidos moles (músculos, tecido nervoso, vísceras), no fluido extracelular e secreções digestivas. É vital para o metabolismo do Cálcio, da vitamina C, Fósforo, Sódio e do Potássio.
Atua para a formação de mais de 300 diferentes enzimas em nosso organismo e tem papel fundamental na produção, armazenamento e liberação de energia da célula. Nenhuma proteína é formada em nosso corpo, a partir dos aminoácidos, sem a presença adequada de Magnésio. É necessário para os principais processos biológicos, inclusive o metabolismo da glicose e a síntese de ácidos nucléicos. O Magnésio tem um papel importante na contração muscular, sendo considerado também um mineral anti-stress, antiinflamatório, anti-trombótico e protetor cardiovascular. Por tudo isso, o Magnésio é absolutamente essencial à vida. O Magnésio Aminoácido Quelato representa um avanço extraordinário na fisiologia nutricional para otimizar a absorção do mineral Magnésio pelas células. Ele é constituído pelas ligações de aminoácidos com o Magnésio, formando então moléculas que são absorvidas intactas, como dipeptídeos estáveis, para o interior das células, portanto com alta absorção. Diferentemente, no caso dos sais de Magnésio na forma de cloretos, sulfatos, etc., os quais são desmembrados no estômago pela ação do ácido clorídrico e enzimas, liberando o mineral Magnésio, o qual ionizado, reage com substâncias existentes no trato digestivo (fibras, fitatos, gorduras, etc.), formando compostos que não são absorvidos pelas células, sendo então excretadas do organismo, ocasionando assim perdas consideráveis do Magnésio ingerido da ordem de mais de 75%. CARÊNCIAS E NECESSIDADES Foi constatado que mais de 70% da população dos E.U.A. consomem dieta deficiente em Magnésio. Em nosso país este índice deve ser ainda maior. O Conselho Nacional de Pesquisas dos E.U. A recomenda 350mg diários de Magnésio para adultos. Entretanto para se alcançar esta dosagem é necessário a ingestão de uma grande quantidade de alimentos contendo Magnésio, devido às perdas consideráveis do mineral no processo digestivo em 75% aproximadamente. Fatores que acarretam carência de Magnésio:
Sintomas da carência de Magnésio: São caracterizados por manifestações como: irritabilidade dos nervos e músculos, inclusive tiques nervosos e cãibras, transtornos neurológicos e psíquicos, como dores de cabeça, vertigens, cansaço visual, tremores nas pálpebras, batimentos cardíacos irregulares (taquicardias). distúrbios glandulares, transtornos digestivos, lentidão no funcionamento do fígado, contrações da vesícula biliar, micções noturnas e problemas na próstata. EQUILÍBRIO CÁLCIO - MAGNÉSIO O Cálcio e o Magnésio formam importantíssimo equilíbrio entre líquidos extra e intra-celulares. Quando existe uma carência de Magnésio, o Cálcio, desequilibrado em relação ao Magnésio, em lugar de se fixar nos ossos, é eliminado ou deposita-se em várias partes do organismo formando, ao longo do tempo, calcificações como por exemplo: nas paredes das artérias causando a arteriosclerose, nas articulações ósseas, nos rins e na vesícula formando "pedras", "quistos" nos seios, nos pulmões, etc. além da formação de coágulos no sangue, que predispõe a tromboses provocando sintomas de perda de memória, da visão e transtornos da audição, contribuindo desta forma para o envelhecimento prematuro. OSTEOARTROSE E OSTEOPOROSE O Magnésio e o Manganês são fundamentais para a formação do Colágeno em nosso organismo. O colágeno é de suma importância para a constituição da cartilagem dos discos intervertebrais da coluna. Também para a formação da membrana que recobre os ossos nas articulações (periósteo). Com isto são evitados problemas de artrose na coluna (bicos de papagaio, dores) e outros nas articulações como bursite, esporão do calcâneo, etc.. A maior parte do Magnésio em nosso corpo encontra-se nos ossos (cerca de 70%), onde fica em reserva, fazendo parte da trama óssea junto com o Cálcio, o Fósforo e o Manganês. Em caso de carência do Magnésio e frente a uma prioridade maior do organismo, ele tende a ser retirado dos ossos, alterando o seu equilíbrio com o Cálcio, o que favorece certos processos de osteoporose. SEM MAGNÉSIO NÃO HÁ ENERGIA Para se gerar energia em nosso organismo são formados no interior da célula, moléculas a partir de carboidratos, lipídeos e proteínas, chamadas ATP (Trifosfato de Adenosina). Esta formação, no entanto, não é concretizada na falta do Magnésio. Magnésio e atividade física: Como toda a energia para contração muscular provem da hidrólise de ATP, um nível baixo de Magnésio no organismo resulta em queda no rendimento físico devido a diminuição da produção dessa energia. Portanto, é recomendada uma suplementação de Magnésio para os praticantes de exercícios físicos prolongados ou de alta intensidade. Mesmo as pessoas que não praticam ginástica ou atividade física regular, mas sejam propensas à falta de disposição ou cansaço freqüentes, podem estar com alguma carência de Magnésio, principalmente no caso dos idosos. PROTETOR CARDIOVASCULAR A ação do magnésio sobre a energia do coração é tão importante que ele tem sido prescrito como preventivo ideal dos ataques cardíacos. O coração, por exemplo, não consegue bombear sangue pelo corpo sem energia adequada. Nas células das fibras musculares do coração há uma quantidade de ATP que quando enzimaticamente convertida libera energia para permitir a atividade cardíaca. Entretanto, a enzima que desencadeia o processo só funciona na presença de Magnésio. O Magnésio em nível adequado atua também para regularizar a pressão arterial, níveis de colesterol, contrariando a formação de coágulos, evitando manifestações de tromboses e aterosclerose, espasmos das artérias e disritmias cardíacas. TENSÃO NERVOSA, STRESS E DEPRESSÃO No fluido extracelular das células nervosas, o Magnésio promove a transmissão de impulsos nervosos para permitir uma contração muscular normal. Nessa situação o Magnésio e o Cálcio são antagônicos: o Cálcio age como estimulador e o Magnésio como relaxante. Caso haja baixos níveis de Magnésio, o Cálcio então predomina, exercendo estimulação contínua dos impulsos nervosos e ativando a contração muscular, não permitindo ao nervo entrar em repouso. Isto gera então irritabilidade ou tensão nervosa. Se este quadro persiste, chega-se em pouco tempo ao "stress" e finalmente à depressão. Por isso o Magnésio é considerado um mineral anti-stress. TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL E MENOPAUSA O Magnésio tem ação positiva para suprimir ou aliviar os sintomas decorrentes da TPM e da Menopausa. De fato, estes sintomas em geral desencadeiam um quadro de "stress", o qual por sua vez influencia o organismo para produzir substâncias que afetam a glândula hipófise que, uma vez desregulada, altera a produção de vários hormônios, entre outros os hormônios sexuais, agravando assim a TPM ou os problemas da Menopausa. Por sua vez, o Magnésio, o Manganês, o Zinco e as Vitaminas B3 e B6 atuam para equilibrar o sistema nervoso, contrariando o "stress" e ajudando assim a regularização dos hormônios. O MAGNÉSIO E A PRÓSTATA A Próstata é uma glândula formada em grande parte por fibras musculares que necessita de Magnésio para suas contrações normais, ao passo que o Zinco favorece o bom funcionamento das glândulas sexuais. Portanto, a ação conjunta de ambos ajuda para a atividade adequada da Próstata, contrariando a disfunção que ocasiona a sua hipertrofia (aumento de volume). Com o passar da idade, há uma perda maior de Magnésio nos processos catabólicos do organismo, ocasionando redução do mesmo nos órgãos mais ativos como a Próstata e a Bexiga. No caso da Bexiga, a carência de Magnésio provoca perda da elasticidade das fibras musculares das paredes, tornando-as mais rígidas. Assim, qualquer enchimento de urina provoca micção, principalmente no período noturno quando pode ocorrer, por diversas vezes. Com a suplementação de Magnésio as paredes da Bexiga tornam-se mais elásticas, em pouco tempo, reduzindo as micções diurnas e noturnas. INDICAÇÕES SISTEMA CARDIOVASCULAR: protege contra doenças cardiovasculares, combate a hipertensão e a circulação deficiente, evita a formação de coágulos e ajuda contra a arteriosclerose. APARELHO DISGESTIVO: Melhora o trânsito intestinal, com ação benéfica sobre o fígado e a vesícula e todo o complexo gastrointestinal, evita lesões gástricas, intestinais e hepáticas. SISTEMA GLANDULAR: Regulariza o funcionamento das glândulas endócrinas, alivia as perturbações da puberdade, da TPM e da menopausa. Contribui para o funcionamento adequado da próstata e ajuda no tratamento do diabetis. SISTEMA NERVOSO E NEUROMUSCULAR: Melhora o sono, dando uma sensação geral de bem estar. Combate a tensão nervosa, o "stress" e a depressão. Atua para boa elasticidade das fibras musculares, evitando cãibras e dores musculares. PELE: Fundamental na formação do colágeno para manter a pele saudável e na supressão ou melhoria de certas afecções da pele (prurido, acne, psoríase, eczemas e verrugas). SISTEMA ÓSSEO: A ação conjunta do Magnésio e Manganês ajuda na formação e manutenção do disco intervertebral da coluna, previnindo calcificações (bicos de papagaio), dores na coluna e nas pernas, osteoporose, desgaste ósseo das articulações (osteoartrose), bursites e esporão do calcâneo. APARELHO URINÁRIO: Diminuindo ou fazendo desaparecer as micções noturnas freqüentes devidas a perturbações urinárias da bexiga e de origem prostática. Redução ou supressão da incontinência urinária que surge principalmente em idosos.http://www.aloevita.com.br/?m=informes&ir=mostrar&InformeID=58 |
Dicas para a Alimentação dos Diabéticos
O diabetes é uma doença bastante séria, que pode ser tratada com algumas mudanças de hábitos, principalmente no que diz respeito a alimentação. Todo mundo sabe que os diabéticos devem evitar o açúcar, mas não basta cortar os doces para manter a glicose controlada. Por isso, levantamos algumas informações essenciais sobre a dieta dos diabéticos. Veja as dicas:
1. Nada é Proibido
Ao receber o diagnóstico do diabetes, muitas pessoas se desesperam pensando que terão uma vida cheia de privações. É bem verdade que o diabético não deve abusar dos doces, massas e mesmo alguns legumes e frutas, mas isso não quer dizer esses alimentos são proibidos. Quem está com a glicose controlada pode até comer uma sobremesa de vez em quando. No entanto, o ideal é consultar um médico ou nutricionista para entender melhor qual é a sua situação.
2. Comer a Cada Três Horas
3. Cuidado com Produtos Diet e Light
4. Abuse das Fibras
5. Chás e Remédios Caseiros
Existem várias ervas e produtos naturais conhecidos por ajudar no controle do diabetes, como é o caso do chá de canela, da pata de vaca e da insulina vegetal. No entanto, nenhum desses remédios caseiros é capaz de manter a glicose regulada se o diabético não seguir a dieta e o tratamento indicado pelo especialista. Cuide da sua alimentação, tome os remédios receitados e só use receitas caseiras como um tratamento complementar. http://natural.enternauta.com.br/dicas/dicas-para-a-alimentacao-dos-diabeticos/
Magnésio no Tratamento da Enxaqueca
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Magnésio no Tratamento da Enxaqueca
Por Dr. Alexandre Feldman em 24/05/2013
Magnésio é Natural e Pode Ajudar no Tratamento da Enxaqueca
Embora não tenham sido publicados suficientes estudos clínicos para conferir evidência científica de que a suplementação de magnésio faz algum efeito sobre a enxaqueca, tanto na prevenção, quanto no tratamento da crise, existem boas razões para supor que o magnésio seja de fato benéfico como adjuvante no tratamento da enxaqueca.
- O magnésio exerce papel na modulação do neurotransmissor serotonina através de ação nos seus receptores.
- O magnésio tem função na liberação de vários outros neurotransmissores além da serotonina.
- O magnésio participa em processos de vasodilatação.
- O magnésio ajuda a bloquear receptores cerebrais chamados NMDA, que em desequilíbrio provocam hiperestimulação e hiperatividade cerebral, propiciadora da enxaqueca.
- Foram encontrados níveis cronicamente mais baixos de magnésio em boa parte dos portadores de enxaqueca, em comparação a indivíduos que não sofrem de enxaqueca.
- Vários estudos, embora não suficientemente elaborados para conferir evidência, vêm sugerindo que o magnésio pode reduzir a frequência da enxaqueca em indivíduos com níveis baixos de magnésio. Um deles mostrou redução de mais de 41% na frequência das crises nos indivíduos que tomaram magnésio, comparados a quase 16% nos indivíduos que tomaram placebo.
- Alguns estudos sugerem que o magnésio possa ser de maior utilidade para mulheres cuja enxaqueca é desencadeada pela menstruação.
O mais importante proponente do magnésio como tratamento da enxaqueca é o Dr. Alexander Mauskop, diretor do Centro de Cefaleias de Nova Iorque, EUA. Em 1995 ele publicou um trabalho pioneiro demonstrando grande porcentagem de melhora da crise de enxaqueca com injeções intravenosas de magnésio – que são um tratamento muito menos agressivo em comparação aos medicamentos normalmente utilizados de rotina nos prontos-socorros.
Em 2012 ele publicou um artigo no Journal of Neural Transmission (volume 119, n°5, páginas 575-579) intitulado “Por Que Todos os Pacientes com Enxaqueca Deveriam Ser Tratados com Magnésio”. No artigo, explica que a falta de magnésio não é facilmente detectável pelos exames de rotina (ou seja, não adianta concluir a partir dos níveis de magnésio no exame de sangue). Explica que a falta de resultados contundentes nos estudos duplo-cegos controlados (que dão a evidência científica) tem ocorrido porque todos esses estudos foram realizados sem levar em conta se o paciente era ou não deficiente em magnésio, e que se vierem a ser feitos novos estudos incluindo apenas aqueles enxaquecosos deficientes de fato em magnésio, a evidência seria confirmada em favor do magnésio.
Considerando que não é simples determinar se o indivíduo é ou não deficiente em magnésio (não pode ser feito através de exames rotineiros de sangue), considerando que existem fortes evidências (aí sim) apontando para uma deficiência de magnésio bem mais prevalente em enxaquecosos que em não-enxaquecosos (provavelmente metade dos enxaquecosos seriam deficientes em magnésio), considerando que suplementos de magnésio são de venda livre em farmácia, custam muito barato e são extremamente seguros, o Dr. Mauskop conclui sugerindo que todos os portadores de enxaqueca deveriam tomar, empiricamente, suplementos de magnésio via oral.
No meu consultório venho, desde 2012, orientando meus pacientes a suplementar magnésio além do meu tratamento – e tenho ficado satisfeito com os resultados. O cloreto de magnésio está disponível nos balcões de qualquer farmácia e não precisa de prescrição médica. Vem em sachês contendo 30 gramas cada. Dilui-se um sachê em 1 litro de água e pode-se beber um gole pela manhã, à tarde e à noite, guardando-se o restante da solução para os próximos dias, na geladeira ou fora dela. Não estraga. O cloreto de magnésio tem um gosto bem ruim, porém sua absorção (e portanto aproveitamento) pelo organismo é excelente, podendo ser melhor que as fórmulas de magnésio em comprimidos ou cápsulas.
Possíveis efeitos colaterais desse tipo de suplementação com magnésio são:
- Diminuição da pressão arterial
- Diarréia
Em caso de ocorrência de um desses efeitos colaterais, uma diminuição da dose (por exemplo, para duas ou uma vez ao dia) é suficiente para eliminar os sintomas. Para maior tranquilidade, pode-se começar com um único gole ao dia. Caso não ocorram quaisquer efeitos indesejáveis após 3 dias, pode-se passar para um gole duas vezes ao dia. Caso continue não ocorrendo nenhum efeito indesejável, pode-se passar para um gole três vezes ao dia. Dessse modo, caso ocorra algum efeito indesejável com uma dose mais alta, é possível retornar à dosagem anterior na qual o suplemento era bem tolerado.
Como saber se está dando resultado? Basta marcar a frequência, intensidade e duração das suas dores de cabeça e crises de enxaqueca, conforme explico no meu livro, e comparar após 1 mês de suplementação para ver se ocorreu diminuição desses parâmetros. Caso tenha ocorrido essa diminuição, a suplementação deve ser mantida por tempo indeterminado. Peça orientação a seu médico.
Magnésio suplementado na gravidez
Segundo o FDA norte-americano (Food and Drug Administration), que é a agência reguladora dos remédios e suplementos nos Estados Unidos, estudos em mulheres grávidas não demonstraram aumento no risco de anormalidades fetais mediante a suplementação de magnésio em qualquer um dos trimestres da gravidez. Repare que isso não exclui a possibilidade que possa vir a ocorrer algum problema, apenas diz que os estudos até hoje não demonstraram problema. Portanto, como qualquer medicamento ou suplemento, o uso de magnésio na gravidez somente deve ocorrer quando claramente necesário.
O magnésio pode interagir negativamente com medicamentos para o coração, diuréticos, certos tipos de antibióticos e relaxantes musculares. Embora, como eu disse anteriormente, o magnésio é um suplemento extremamente seguro, recomendo a todos que conversem com seu médico antes de tomar suplemento de magnésio. Saúde não tem preço, e não custa se certificar se existe alguma contraindicação para o seu caso. Como sempre, o melhor tratamento é sempre o resultado de uma parceria saudável entre o paciente e o seu médico de confiança.Você está aqui:
Reação Extrapiramidal: Quem Já Teve Nunca Esquece
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Reação Extrapiramidal: Quem Já Teve Nunca Esquece
Por Dr. Alexandre Feldman em 23/11/2010
A situação é a seguinte: você vai a um pronto-socorro para tratar sua crise de enxaqueca e lá recebe injeções de medicamentos. Pouco depois, de forma inesperada, começa a apresentar sintomas de agitação (vontade incontrolável de ir embora, sair de onde está, mover-se), uma sensação estranha de aperto no peito, falta de ar, angústia, ansiedade, sensação de falta de auto-controle, e em alguns casos movimentos involuntários dos braços, pernas, dedos, lábios, língua, pálpebras, alterações na fala, etc (mas não necessariamente todos esses sintomas).
Isto pode ser uma reação extrapiramidal provocada por algum daqueles remédios. Em alguns casos, a reação extrapiramidal pode ser confundida com uma crise de pânico.
A reação extrapiramidal recebe esse nome porque afeta uma rede de neurônios na base do cérebro, denominada sistema extrapiramidal. O sistema extrapiramidal auxilia na coordenação de nossos movimentos. Certas drogas podem interferir com o bom funcionamento do sistema extrapiramidal, provocando sintomas extrapiramidais como os descritos acima.
O fato é que esses sintomas, de tão desagradáveis, são inesquecíveis – ficam para sempre gravados na memória de quem já passou por tal situação!
Agora, o pior de tudo é que muitos médicos não conhecem essa reação, ou se recusam a “acreditar” que ela tenha atingido seus pacientes. Infelizmente, pacientes apresentando reação extrapiramidal a medicamentos para crise de enxaqueca são frequentemente rotulados como desequilibrados, emocional ou mentalmente; o que torna ainda mais frustrante a experiência para quem sofre dela.
Remédios de uso comum em prontos-socorros para o tratamento de crises de enxaqueca, como a metoclopramida (nome comercial: plasil), especialmente na sua forma injetável, podem causar reação extrapiramidal.
Atualmente, em certos prontos-socorros de São Paulo, está se utilizando um medicamento antipsicótico chamado haloperidol (nome comercial: haldol), na forma injetável endovenosa, para o tratamento de crises de enxaqueca. Acontece que o haloperidol (haldol) é um dos principais medicamentos que podem provocar reação extrapiramidal.
Os sintomas extrapiramidais, podem durar até 12 horas. Podem ser abreviados com outras medicações injetáveis, especialmente a difenidramina (que também pode possuir uma série deoutros efeitos colaterais, por sua vez!). Mas se, infelizmente, muitos médicos nem sequer reconhecem a agitação do paciente como possível reação extrapiramidal, quais as chances de conhecerem os medicamentos, dosagens e vias de administração capazes de combatê-la?
Infelizmente, na prática, pacientes e seus familiares quase nunca são avisados quanto à possibilidade considerável de apresentar reação extrapiramidal mediante a certas drogas utilizadas para o tratamento de suas crises de enxaqueca – principalmente a metoclopramida (plasil) e haloperidol (haldol).
Isso está incorreto, pois todo paciente tem o direito ético e legal de ser informado, previamente, sobre as possíveis reações e consequências que pode sofrer mediante qualquer droga ou intervenção. E uma vez informado, o paciente (de preferência com o auxílio de seus familiares e entes queridos) deve consentir ou não a se submeter à intervenção proposta. Caso não consinta, deve ser informado a respeito de outras opções de tratamento, com seus prós e contras. Até mesmo porque se você já teve uma reação extrapiramidal no passado, certamente não gostaria de se expor ao mesmo risco novamente!
Em países como os Estados Unidos, os pacientes recebem tais informações por escrito, e a equipe médica só inicia o tratamento após as dúvidas serem esclarecidas e o consentimento assinado e uma via entregue à equipe. Esta é uma prática boa, fácil de implementar e que o Brasil deveria adotar o quanto antes.
Portanto, olho vivo. Ainda que em meio a uma crise de enxaqueca, em um hospital ou pronto-socorro, é importantíssimo ser informado e consentir com o que será injetado em você!
P.S.: Não são apenas as drogas injetáveis que podem causar reação extrapiramidal. Remédios comuns para enxaqueca, vendidos sem receita médica e que contêm metoclopramida (como o Cefalium e vários outros), podem causar reação extrapiramidal. Olho na composição descrita na bula!http://www.enxaqueca.com.br/blog/reacao-extrapiramidal-quem-ja-teve-nunca-esquece/
Magnésio no Tratamento da Enxaqueca
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Magnésio no Tratamento da Enxaqueca
Por Dr. Alexandre Feldman em 24/05/2013
Magnésio é Natural e Pode Ajudar no Tratamento da Enxaqueca
Embora não tenham sido publicados suficientes estudos clínicos para conferir evidência científica de que a suplementação de magnésio faz algum efeito sobre a enxaqueca, tanto na prevenção, quanto no tratamento da crise, existem boas razões para supor que o magnésio seja de fato benéfico como adjuvante no tratamento da enxaqueca.
- O magnésio exerce papel na modulação do neurotransmissor serotonina através de ação nos seus receptores.
- O magnésio tem função na liberação de vários outros neurotransmissores além da serotonina.
- O magnésio participa em processos de vasodilatação.
- O magnésio ajuda a bloquear receptores cerebrais chamados NMDA, que em desequilíbrio provocam hiperestimulação e hiperatividade cerebral, propiciadora da enxaqueca.
- Foram encontrados níveis cronicamente mais baixos de magnésio em boa parte dos portadores de enxaqueca, em comparação a indivíduos que não sofrem de enxaqueca.
- Vários estudos, embora não suficientemente elaborados para conferir evidência, vêm sugerindo que o magnésio pode reduzir a frequência da enxaqueca em indivíduos com níveis baixos de magnésio. Um deles mostrou redução de mais de 41% na frequência das crises nos indivíduos que tomaram magnésio, comparados a quase 16% nos indivíduos que tomaram placebo.
- Alguns estudos sugerem que o magnésio possa ser de maior utilidade para mulheres cuja enxaqueca é desencadeada pela menstruação.
O mais importante proponente do magnésio como tratamento da enxaqueca é o Dr. Alexander Mauskop, diretor do Centro de Cefaleias de Nova Iorque, EUA. Em 1995 ele publicou um trabalho pioneiro demonstrando grande porcentagem de melhora da crise de enxaqueca com injeções intravenosas de magnésio – que são um tratamento muito menos agressivo em comparação aos medicamentos normalmente utilizados de rotina nos prontos-socorros.
Em 2012 ele publicou um artigo no Journal of Neural Transmission (volume 119, n°5, páginas 575-579) intitulado “Por Que Todos os Pacientes com Enxaqueca Deveriam Ser Tratados com Magnésio”. No artigo, explica que a falta de magnésio não é facilmente detectável pelos exames de rotina (ou seja, não adianta concluir a partir dos níveis de magnésio no exame de sangue). Explica que a falta de resultados contundentes nos estudos duplo-cegos controlados (que dão a evidência científica) tem ocorrido porque todos esses estudos foram realizados sem levar em conta se o paciente era ou não deficiente em magnésio, e que se vierem a ser feitos novos estudos incluindo apenas aqueles enxaquecosos deficientes de fato em magnésio, a evidência seria confirmada em favor do magnésio.
Considerando que não é simples determinar se o indivíduo é ou não deficiente em magnésio (não pode ser feito através de exames rotineiros de sangue), considerando que existem fortes evidências (aí sim) apontando para uma deficiência de magnésio bem mais prevalente em enxaquecosos que em não-enxaquecosos (provavelmente metade dos enxaquecosos seriam deficientes em magnésio), considerando que suplementos de magnésio são de venda livre em farmácia, custam muito barato e são extremamente seguros, o Dr. Mauskop conclui sugerindo que todos os portadores de enxaqueca deveriam tomar, empiricamente, suplementos de magnésio via oral.
No meu consultório venho, desde 2012, orientando meus pacientes a suplementar magnésio além do meu tratamento – e tenho ficado satisfeito com os resultados. O cloreto de magnésio está disponível nos balcões de qualquer farmácia e não precisa de prescrição médica. Vem em sachês contendo 30 gramas cada. Dilui-se um sachê em 1 litro de água e pode-se beber um gole pela manhã, à tarde e à noite, guardando-se o restante da solução para os próximos dias, na geladeira ou fora dela. Não estraga. O cloreto de magnésio tem um gostobem ruim, porém sua absorção (e portanto aproveitamento) pelo organismo é excelente, podendo ser melhor que as fórmulas de magnésio em comprimidos ou cápsulas.
Possíveis efeitos colaterais desse tipo de suplementação com magnésio são:
- Diminuição da pressão arterial
- Diarréia
Em caso de ocorrência de um desses efeitos colaterais, uma diminuição da dose (por exemplo, para duas ou uma vez ao dia) é suficiente para eliminar os sintomas. Para maior tranquilidade, pode-se começar com um único gole ao dia. Caso não ocorram quaisquer efeitos indesejáveis após 3 dias, pode-se passar para um gole duas vezes ao dia. Caso continue não ocorrendo nenhum efeito indesejável, pode-se passar para um gole três vezes ao dia. Dessse modo, caso ocorra algum efeito indesejável com uma dose mais alta, é possível retornar à dosagem anterior na qual o suplemento era bem tolerado.
Como saber se está dando resultado? Basta marcar a frequência, intensidade e duração das suas dores de cabeça e crises de enxaqueca, conforme explico no meu livro, e comparar após 1 mês de suplementação para ver se ocorreu diminuição desses parâmetros. Caso tenha ocorrido essa diminuição, a suplementação deve ser mantida por tempo indeterminado. Peça orientação a seu médico.
Magnésio suplementado na gravidez
Segundo o FDA norte-americano (Food and Drug Administration), que é a agência reguladora dos remédios e suplementos nos Estados Unidos, estudos em mulheres grávidas não demonstraram aumento no risco de anormalidades fetais mediante a suplementação de magnésio em qualquer um dos trimestres da gravidez. Repare que isso não exclui a possibilidade que possa vir a ocorrer algum problema, apenas diz que os estudos até hoje não demonstraram problema. Portanto, como qualquer medicamento ou suplemento, o uso de magnésio na gravidez somente deve ocorrer quando claramente necesário.
O magnésio pode interagir negativamente com medicamentos para o coração, diuréticos, certos tipos de antibióticos e relaxantes musculares. Embora, como eu disse anteriormente, o magnésio é um suplemento extremamente seguro, recomendo a todos que conversem com seu médico antes de tomar suplemento de magnésio. Saúde não tem preço, e não custa se certificar se existe alguma contraindicação para o seu caso. Como sempre, o melhor tratamento é sempre o resultado de uma parceria saudável entre o paciente e o seu médico de confiança.Você está aqui: Início » A Enxaqueca » Magnésio no Tratamento da Enxaqueca
Magnésio no Tratamento da Enxaqueca
Por Dr. Alexandre Feldman em 24/05/2013
Magnésio é Natural e Pode Ajudar no Tratamento da Enxaqueca
Embora não tenham sido publicados suficientes estudos clínicos para conferir evidência científica de que a suplementação de magnésio faz algum efeito sobre a enxaqueca, tanto na prevenção, quanto no tratamento da crise, existem boas razões para supor que o magnésio seja de fato benéfico como adjuvante no tratamento da enxaqueca.
- O magnésio exerce papel na modulação do neurotransmissor serotonina através de ação nos seus receptores.
- O magnésio tem função na liberação de vários outros neurotransmissores além da serotonina.
- O magnésio participa em processos de vasodilatação.
- O magnésio ajuda a bloquear receptores cerebrais chamados NMDA, que em desequilíbrio provocam hiperestimulação e hiperatividade cerebral, propiciadora da enxaqueca.
- Foram encontrados níveis cronicamente mais baixos de magnésio em boa parte dos portadores de enxaqueca, em comparação a indivíduos que não sofrem de enxaqueca.
- Vários estudos, embora não suficientemente elaborados para conferir evidência, vêm sugerindo que o magnésio pode reduzir a frequência da enxaqueca em indivíduos com níveis baixos de magnésio. Um deles mostrou redução de mais de 41% na frequência das crises nos indivíduos que tomaram magnésio, comparados a quase 16% nos indivíduos que tomaram placebo.
- Alguns estudos sugerem que o magnésio possa ser de maior utilidade para mulheres cuja enxaqueca é desencadeada pela menstruação.
O mais importante proponente do magnésio como tratamento da enxaqueca é o Dr. Alexander Mauskop, diretor do Centro de Cefaleias de Nova Iorque, EUA. Em 1995 ele publicou um trabalho pioneiro demonstrando grande porcentagem de melhora da crise de enxaqueca com injeções intravenosas de magnésio – que são um tratamento muito menos agressivo em comparação aos medicamentos normalmente utilizados de rotina nos prontos-socorros.
Em 2012 ele publicou um artigo no Journal of Neural Transmission (volume 119, n°5, páginas 575-579) intitulado “Por Que Todos os Pacientes com Enxaqueca Deveriam Ser Tratados com Magnésio”. No artigo, explica que a falta de magnésio não é facilmente detectável pelos exames de rotina (ou seja, não adianta concluir a partir dos níveis de magnésio no exame de sangue). Explica que a falta de resultados contundentes nos estudos duplo-cegos controlados (que dão a evidência científica) tem ocorrido porque todos esses estudos foram realizados sem levar em conta se o paciente era ou não deficiente em magnésio, e que se vierem a ser feitos novos estudos incluindo apenas aqueles enxaquecosos deficientes de fato em magnésio, a evidência seria confirmada em favor do magnésio.
Considerando que não é simples determinar se o indivíduo é ou não deficiente em magnésio (não pode ser feito através de exames rotineiros de sangue), considerando que existem fortes evidências (aí sim) apontando para uma deficiência de magnésio bem mais prevalente em enxaquecosos que em não-enxaquecosos (provavelmente metade dos enxaquecosos seriam deficientes em magnésio), considerando que suplementos de magnésio são de venda livre em farmácia, custam muito barato e são extremamente seguros, o Dr. Mauskop conclui sugerindo que todos os portadores de enxaqueca deveriam tomar, empiricamente, suplementos de magnésio via oral.
No meu consultório venho, desde 2012, orientando meus pacientes a suplementar magnésio além do meu tratamento – e tenho ficado satisfeito com os resultados. O cloreto de magnésio está disponível nos balcões de qualquer farmácia e não precisa de prescrição médica. Vem em sachês contendo 30 gramas cada. Dilui-se um sachê em 1 litro de água e pode-se beber um gole pela manhã, à tarde e à noite, guardando-se o restante da solução para os próximos dias, na geladeira ou fora dela. Não estraga. O cloreto de magnésio tem um gostobem ruim, porém sua absorção (e portanto aproveitamento) pelo organismo é excelente, podendo ser melhor que as fórmulas de magnésio em comprimidos ou cápsulas.
Possíveis efeitos colaterais desse tipo de suplementação com magnésio são:
- Diminuição da pressão arterial
- Diarréia
Em caso de ocorrência de um desses efeitos colaterais, uma diminuição da dose (por exemplo, para duas ou uma vez ao dia) é suficiente para eliminar os sintomas. Para maior tranquilidade, pode-se começar com um único gole ao dia. Caso não ocorram quaisquer efeitos indesejáveis após 3 dias, pode-se passar para um gole duas vezes ao dia. Caso continue não ocorrendo nenhum efeito indesejável, pode-se passar para um gole três vezes ao dia. Dessse modo, caso ocorra algum efeito indesejável com uma dose mais alta, é possível retornar à dosagem anterior na qual o suplemento era bem tolerado.
Como saber se está dando resultado? Basta marcar a frequência, intensidade e duração das suas dores de cabeça e crises de enxaqueca, conforme explico no meu livro, e comparar após 1 mês de suplementação para ver se ocorreu diminuição desses parâmetros. Caso tenha ocorrido essa diminuição, a suplementação deve ser mantida por tempo indeterminado. Peça orientação a seu médico.
Magnésio suplementado na gravidez
Segundo o FDA norte-americano (Food and Drug Administration), que é a agência reguladora dos remédios e suplementos nos Estados Unidos, estudos em mulheres grávidas não demonstraram aumento no risco de anormalidades fetais mediante a suplementação de magnésio em qualquer um dos trimestres da gravidez. Repare que isso não exclui a possibilidade que possa vir a ocorrer algum problema, apenas diz que os estudos até hoje não demonstraram problema. Portanto, como qualquer medicamento ou suplemento, o uso de magnésio na gravidez somente deve ocorrer quando claramente necesário.
O magnésio pode interagir negativamente com medicamentos para o coração, diuréticos, certos tipos de antibióticos e relaxantes musculares. Embora, como eu disse anteriormente, o magnésio é um suplemento extremamente seguro, recomendo a todos que conversem com seu médico antes de tomar suplemento de magnésio. Saúde não tem preço, e não custa se certificar se existe alguma contraindicação para o seu caso. Como sempre, o melhor tratamento é sempre o resultado de uma parceria saudável entre o paciente e o seu médico de confiança.Você está aqui: Início » A Enxaqueca » Magnésio no Tratamento da Enxaqueca
Magnésio no Tratamento da Enxaqueca
Por Dr. Alexandre Feldman em 24/05/2013
Magnésio é Natural e Pode Ajudar no Tratamento da Enxaqueca
Embora não tenham sido publicados suficientes estudos clínicos para conferir evidência científica de que a suplementação de magnésio faz algum efeito sobre a enxaqueca, tanto na prevenção, quanto no tratamento da crise, existem boas razões para supor que o magnésio seja de fato benéfico como adjuvante no tratamento da enxaqueca.
- O magnésio exerce papel na modulação do neurotransmissor serotonina através de ação nos seus receptores.
- O magnésio tem função na liberação de vários outros neurotransmissores além da serotonina.
- O magnésio participa em processos de vasodilatação.
- O magnésio ajuda a bloquear receptores cerebrais chamados NMDA, que em desequilíbrio provocam hiperestimulação e hiperatividade cerebral, propiciadora da enxaqueca.
- Foram encontrados níveis cronicamente mais baixos de magnésio em boa parte dos portadores de enxaqueca, em comparação a indivíduos que não sofrem de enxaqueca.
- Vários estudos, embora não suficientemente elaborados para conferir evidência, vêm sugerindo que o magnésio pode reduzir a frequência da enxaqueca em indivíduos com níveis baixos de magnésio. Um deles mostrou redução de mais de 41% na frequência das crises nos indivíduos que tomaram magnésio, comparados a quase 16% nos indivíduos que tomaram placebo.
- Alguns estudos sugerem que o magnésio possa ser de maior utilidade para mulheres cuja enxaqueca é desencadeada pela menstruação.
O mais importante proponente do magnésio como tratamento da enxaqueca é o Dr. Alexander Mauskop, diretor do Centro de Cefaleias de Nova Iorque, EUA. Em 1995 ele publicou um trabalho pioneiro demonstrando grande porcentagem de melhora da crise de enxaqueca com injeções intravenosas de magnésio – que são um tratamento muito menos agressivo em comparação aos medicamentos normalmente utilizados de rotina nos prontos-socorros.
Em 2012 ele publicou um artigo no Journal of Neural Transmission (volume 119, n°5, páginas 575-579) intitulado “Por Que Todos os Pacientes com Enxaqueca Deveriam Ser Tratados com Magnésio”. No artigo, explica que a falta de magnésio não é facilmente detectável pelos exames de rotina (ou seja, não adianta concluir a partir dos níveis de magnésio no exame de sangue). Explica que a falta de resultados contundentes nos estudos duplo-cegos controlados (que dão a evidência científica) tem ocorrido porque todos esses estudos foram realizados sem levar em conta se o paciente era ou não deficiente em magnésio, e que se vierem a ser feitos novos estudos incluindo apenas aqueles enxaquecosos deficientes de fato em magnésio, a evidência seria confirmada em favor do magnésio.
Considerando que não é simples determinar se o indivíduo é ou não deficiente em magnésio (não pode ser feito através de exames rotineiros de sangue), considerando que existem fortes evidências (aí sim) apontando para uma deficiência de magnésio bem mais prevalente em enxaquecosos que em não-enxaquecosos (provavelmente metade dos enxaquecosos seriam deficientes em magnésio), considerando que suplementos de magnésio são de venda livre em farmácia, custam muito barato e são extremamente seguros, o Dr. Mauskop conclui sugerindo que todos os portadores de enxaqueca deveriam tomar, empiricamente, suplementos de magnésio via oral.
No meu consultório venho, desde 2012, orientando meus pacientes a suplementar magnésio além do meu tratamento – e tenho ficado satisfeito com os resultados. O cloreto de magnésio está disponível nos balcões de qualquer farmácia e não precisa de prescrição médica. Vem em sachês contendo 30 gramas cada. Dilui-se um sachê em 1 litro de água e pode-se beber um gole pela manhã, à tarde e à noite, guardando-se o restante da solução para os próximos dias, na geladeira ou fora dela. Não estraga. O cloreto de magnésio tem um gostobem ruim, porém sua absorção (e portanto aproveitamento) pelo organismo é excelente, podendo ser melhor que as fórmulas de magnésio em comprimidos ou cápsulas.
Possíveis efeitos colaterais desse tipo de suplementação com magnésio são:
- Diminuição da pressão arterial
- Diarréia
Em caso de ocorrência de um desses efeitos colaterais, uma diminuição da dose (por exemplo, para duas ou uma vez ao dia) é suficiente para eliminar os sintomas. Para maior tranquilidade, pode-se começar com um único gole ao dia. Caso não ocorram quaisquer efeitos indesejáveis após 3 dias, pode-se passar para um gole duas vezes ao dia. Caso continue não ocorrendo nenhum efeito indesejável, pode-se passar para um gole três vezes ao dia. Dessse modo, caso ocorra algum efeito indesejável com uma dose mais alta, é possível retornar à dosagem anterior na qual o suplemento era bem tolerado.
Como saber se está dando resultado? Basta marcar a frequência, intensidade e duração das suas dores de cabeça e crises de enxaqueca, conforme explico no meu livro, e comparar após 1 mês de suplementação para ver se ocorreu diminuição desses parâmetros. Caso tenha ocorrido essa diminuição, a suplementação deve ser mantida por tempo indeterminado. Peça orientação a seu médico.
Magnésio suplementado na gravidez
Segundo o FDA norte-americano (Food and Drug Administration), que é a agência reguladora dos remédios e suplementos nos Estados Unidos, estudos em mulheres grávidas não demonstraram aumento no risco de anormalidades fetais mediante a suplementação de magnésio em qualquer um dos trimestres da gravidez. Repare que isso não exclui a possibilidade que possa vir a ocorrer algum problema, apenas diz que os estudos até hoje não demonstraram problema. Portanto, como qualquer medicamento ou suplemento, o uso de magnésio na gravidez somente deve ocorrer quando claramente necesário.
O magnésio pode interagir negativamente com medicamentos para o coração, diuréticos, certos tipos de antibióticos e relaxantes musculares. Embora, como eu disse anteriormente, o magnésio é um suplemento extremamente seguro, recomendo a todos que conversem com seu médico antes de tomar suplemento de magnésio. Saúde não tem preço, e não custa se certificar se existe alguma contraindicação para o seu caso. Como sempre, o melhor tratamento é sempre o resultado de uma parceria saudável entre o paciente e o seu médico de confiança.http://www.enxaqueca.com.br/
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