A esteatose hepática, ou doença do fígado gorduroso, ocorre devido ao acúmulo excessivo de lipídios (gordura) nos hepatócitos (células do fígado).
Esse acúmulo é a maneira mais comum que o fígado responde a uma agressão ao seu funcionamento. Para a maioria das pessoas a doença não causa sinais ou sintomas.
Em países que a obesidade tem se tornado um problema de saúde pública, a esteatose hepática afeta aproximadamente 25% da população. A esteatose é muito comum em pacientes com sobrepeso acima dos 30 anos de idade. O fígado é invadido por uma quantidade excessiva de gordura e o tecido hepático saudável é parcialmente substituído por áreas não-saudáveis de gordura. Nesses fígados, as células e os espaços do fígado são preenchidos por gordura, resultando em um fígado aumentado de volume e mais pesado.
Apesar de existirem múltiplas causas, a esteatose pode ser considerada uma doença que acomete aqueles com ingesta alcoólica excessiva e/ou que são obesos, sendo esses últimos resistentes ou não à insulina.
A esteatose pode ter algumas divisões, esses são alguns termos técnicos comumente utilizados:
- Esteatose hepática não-alcoólica (ENA): quando a esteatose não tem o álcool como causa.
- Esteatose alcoólica: tem o álcool como principal fator agressor;
- Esteatohepatite: quando além do acúmulo de gordura, a doença causa uma inflamação do fígado, podendo ser causado ou não pelo álcool.
- Esteatose hepática não-alcoólica (ENA): quando a esteatose não tem o álcool como causa.
- Esteatose alcoólica: tem o álcool como principal fator agressor;
- Esteatohepatite: quando além do acúmulo de gordura, a doença causa uma inflamação do fígado, podendo ser causado ou não pelo álcool.
Quais são as causas de esteatose hepática?
- Causas químicas: drogas ou componentes químicos que podem causar a esteatose incluem o álcool, tetraciclinas, cortisona, fósforo e tetracloreto de carbono. Dos componentes citados, o álcool é com certeza o mais agressivo quando falamos sobre a esteatose. Inflamação frequentemente acompanha a exposição a essas toxinas e é responsável pelos sintomas associados de febre, cansaço e icterícia.
- Causas nutricionais: o acúmulo de gordura pode ser decorrente de jejum prolongado, desnutrição proteica, obesidade e cirurgia de bypass intestinal para tratamento da obesidade. Quando consideramos a obesidade, os depósitos de gordura geralmente estão associados a algum grau de inflamação e possivelmente lesões cicatriciais hepáticas.
- Causas endócrinas (hormonais): inclui diabetes mellitus e fígado gorduroso da gravidez. Em ambas circunstâncias, uma grande quantidade de gordura pode ser rapidamente depositada no fígado, ocasionando o aumento do volume do órgão resultando em dor no lado superior direito do abdome.
- Causas nutricionais: o acúmulo de gordura pode ser decorrente de jejum prolongado, desnutrição proteica, obesidade e cirurgia de bypass intestinal para tratamento da obesidade. Quando consideramos a obesidade, os depósitos de gordura geralmente estão associados a algum grau de inflamação e possivelmente lesões cicatriciais hepáticas.
- Causas endócrinas (hormonais): inclui diabetes mellitus e fígado gorduroso da gravidez. Em ambas circunstâncias, uma grande quantidade de gordura pode ser rapidamente depositada no fígado, ocasionando o aumento do volume do órgão resultando em dor no lado superior direito do abdome.
As causa mais comuns de esteatose hepática são o álcool e a síndrome metabólica (diabetes, hipertensão, obesidade e dislipidemia)
Como é realizado o diagnóstico?
No diagnóstico de esteatose hepática, o médico vai primariamente eliminar outras possíveis causas de doença hepática crônica, principalmente o abuso de álcool. Exames de sangue podem ser solicitados com o intuito de dosar as enzimas do fígado. As imagens do fígado obtidas por um exame de ultrassonografia podem sugerir a presença da esteatose hepática. Na ultrassonografia, um fígado esteatótico vai produzir uma imagem mais brilhante e granulado. Em alguns casos uma biópsia do fígado pode ser solicitada, onde um pequeno pedaço do fígao é coletado com uma agulha e examinado pelo microscópio, para procurar sinais de inflamação ou de cicatrização (fibrose).
No diagnóstico de esteatose hepática, o médico vai primariamente eliminar outras possíveis causas de doença hepática crônica, principalmente o abuso de álcool. Exames de sangue podem ser solicitados com o intuito de dosar as enzimas do fígado. As imagens do fígado obtidas por um exame de ultrassonografia podem sugerir a presença da esteatose hepática. Na ultrassonografia, um fígado esteatótico vai produzir uma imagem mais brilhante e granulado. Em alguns casos uma biópsia do fígado pode ser solicitada, onde um pequeno pedaço do fígao é coletado com uma agulha e examinado pelo microscópio, para procurar sinais de inflamação ou de cicatrização (fibrose).
Qual o prognóstico da esteatose hepática?
A esteatose hepática pode ser considerada reversível até certo ponto, removendo-se ou reduzindo-se os fatores agressores, sejam químicos ou nutricionais e tratando qualquer causa endócrina.
A esteatose hepática pode ser considerada reversível até certo ponto, removendo-se ou reduzindo-se os fatores agressores, sejam químicos ou nutricionais e tratando qualquer causa endócrina.
Como é realizado o tratamento?
O tratamento é direcionado pela causa, o que envolve modificações de hábitos de vida, sendo cruciais para a melhor resposta ao tratamento.
O tratamento é direcionado pela causa, o que envolve modificações de hábitos de vida, sendo cruciais para a melhor resposta ao tratamento.
Como eu posso ajudar?
- Perder peso. Caso você esteja com sobrepeso ou obeso, reduza o número de calorias ingeridas diariamente e aumente as atividades físicas para auxiliar nessa tarefa. Tente traçar uma meta de perder 1-2kg por semana, caso você já tenha tentado perder peso no passado e não foi bem sucedido, pode ser necessário a ajuda médica ou de um nutricionista.
- Escolha uma dieta saudável. Alimente-se com uma dieta rica em frutas e vegetais. Diminua a quantidade de gorduras em sua dieta, inclua nela alimentos integrais.
- Exercite-se, seja mais ativo. Procure se exercitar pelo menos 30 minutos ao dia, pelo menos na maior parte dos dias da semana. Incorpore mais atividades físicas no seu dia. Tente andar mais pelas escadas ao invés do elevador, caminhe distâncias curtas ao invés de ir de ônibus ou carro. Inicie devagar, não tente resolver tudo de um mês para outro.
- Controle o diabetes. Caso seja diabético, siga as instruções de seu médico. Tome sua medicação conforme orientado, monitore seus níveis sanguíneos de açúcar.
- Baixe seu colesterol. uma dieta saudável baseada em frutas e verduras, exercícios físicos e medicações ajudam a manter seus colesterol e triglicerídeos em níveis saudáveis.
- Proteja seu fígado. Evite substâncias que causem mais dano ao seu fígado. Não beba álcool. Cuide com medicações e chás comprados sem receita médica.
http://www.icfigado.org/index.php?
option=com_content&view=article&id=26&Itemid=41http://www.icfigado.org/index.php?option=com_content&view=article&id=26&Itemid=41
- Escolha uma dieta saudável. Alimente-se com uma dieta rica em frutas e vegetais. Diminua a quantidade de gorduras em sua dieta, inclua nela alimentos integrais.
- Exercite-se, seja mais ativo. Procure se exercitar pelo menos 30 minutos ao dia, pelo menos na maior parte dos dias da semana. Incorpore mais atividades físicas no seu dia. Tente andar mais pelas escadas ao invés do elevador, caminhe distâncias curtas ao invés de ir de ônibus ou carro. Inicie devagar, não tente resolver tudo de um mês para outro.
- Controle o diabetes. Caso seja diabético, siga as instruções de seu médico. Tome sua medicação conforme orientado, monitore seus níveis sanguíneos de açúcar.
- Baixe seu colesterol. uma dieta saudável baseada em frutas e verduras, exercícios físicos e medicações ajudam a manter seus colesterol e triglicerídeos em níveis saudáveis.
- Proteja seu fígado. Evite substâncias que causem mais dano ao seu fígado. Não beba álcool. Cuide com medicações e chás comprados sem receita médica.
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As matérias aqui expostas neste blog são para alertas e no sentido de que se procure um profissional habilitado para o acompanhamento das patologias. Evite o auto tratamento ou auto medicação, por resultar em mascarar e dificultar a cura da doença.
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